13 dezembro 2006

Um poema que não valha a pena.

Uma virtude que te condena.

E no espelho uma miragem...

Um cristal tão puro,que não quebre a cura de todo mal.

Numa febre... pedir ao maestro que não parem.Contra a corrente, mesmo errado, começar a crer.

Que haja culpado.Para que a saudade te revelace.

Na esquina, onde os olhos cerram...Continuar aquilo que nos disseram.

Beijar sem jeito a tua face.

Um sopro quente enfrenta o tédio,Quando não preciso de remédio.

E que esse trago não me cale...

Sorrir para conter o sufôco,esperar a forra e negar o sôco.

Ver o fascínio... onde a poesia vale.

Então, me acompanha um sorriso.Por trás da foto teria um aviso,que só a coragem pode apagar.

Numa noite que o acaso venha,não prever nada que entervenha.Quando se tem algo para eternizar.

por J. Wilquens Dantas - 29 de julho de 2005