13 novembro 2008

Apenas letras, com formas e fôrmas.

Mais uma do poeta aprendiz

Dos tantos temas de amor
Que falei, senti e chorei
Nenhum foi melhor que os outros

Todos fizeram parte do meu corpo
Todos me fizeram sorrir e chorar
Alguns viraram música
Outros me viraram

Insônia sem som
Noites sem fim
Na clara escuridão
Vejo pela lua o meu amor

Aos céus já fui
Ao inferno fiz visitas
Lágrimas escondidas
Pela palma da minha mão

O romantismo sumiu.. ou quase.
Não sinto mais aquele frio dentro de mim
Muito menos o calor repentino
Algo que tive apenas quando menino

Menino no sentido do amar
Amar com inocência
Com displicência para as amarguras
Por acreditar que um amor real tudo cura

Mesmo achando devaneios
Mesmo achando “coisa de poeta”
Esse cone de palhaço sente falta
De um amor que crie poesias

Por isso nesse instante
Mesmo não sendo o bastante
Penso sempre mais do que apenas em você
Penso em nós


Max de Matos